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1.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 36: eAPE008532, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1447033

RESUMO

Resumo Objetivo Mensurar a cultura de segurança do paciente na perspectiva dos enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva. Métodos Estudo descritivo transversal desenvolvido com 65 enfermeiros assistenciais das Unidades de Terapia Intensiva de um hospital público terciário por meio do preenchimento do questionário Hospital Survey on Patient Safety Culture, utilizando a estatística descritiva simples para análise dos dados, seguindo as orientações da Agency for Healthcare Research and Quality's. Resultados Do total, 50% dos enfermeiros não realizaram nenhuma notificação de evento adverso nos últimos 12 meses; 50,8% dos profissionais atribuíram nota Regular à Segurança do Paciente na sua área/unidade de trabalho no hospital; nenhuma das Dimensões apresentou taxa de respostas positivas >75%, apenas itens isolados como o C2 ("Os profissionais têm liberdade para dizer ao ver algo que pode afetar negativamente o cuidado do paciente"), com 84,6%. As Dimensões 6 (Respostas não punitivas aos erros), 9 (Trabalho em equipe entre as unidades hospitalares) e 11 (Percepções gerais sobre segurança) apresentaram todos os itens com percentual médio abaixo de (50%); a Dimensão 6 ("Respostas não punitivas aos erros") foi a mais frágil (22,5%). Conclusão Este estudo evidenciou baixa taxa de notificação de eventos adversos e percepção dos enfermeiros de uma cultura punitiva por parte de seus superiores; evidenciaram-se lacunas na cultura de segurança que precisam ser reavaliadas para buscar estratégias de melhoria e fortalecimento do cuidado, tornando a assistência, cada vez mais, qualificada e segura.


Resumen Objetivo Medir la cultura de seguridad del paciente bajo la perspectiva de los enfermeros de Unidades de Cuidados Intensivos. Métodos Estudio descriptivo transversal llevado a cabo con 65 enfermeros asistenciales de las Unidades de Cuidados Intensivos de un hospital público terciario por medio del cuestionario Hospital Survey on Patient Safety Culture ; se utilizó la estadística descriptiva simple para el análisis de los datos; y se siguieron las instrucciones de la Agency for Healthcare Research and Quality. Resultados Del total de los enfermeros, el 50 % no realizó ninguna notificación de evento adverso en los últimos 12 meses; el 50,8 % de los profesionales calificó como Regular la seguridad del paciente en su área/unidad de trabajo del hospital; ninguna de las dimensiones presentó índice de respuestas positivas >75 %, solo en ítems aislados como el C2 ("Los profesionales tienen libertad para decir si ven algo que puede afectar negativamente el cuidado del paciente"), con un 84,6 %. La dimensión 6 (Respuesta no punitiva a los errores), la dimensión 9 (Trabajo en equipo entre unidades) y la 11 (Percepción global de seguridad) presentaron un porcentaje promedio inferior a (50 %) en todos los ítems; la dimensión 6 (Respuesta no punitiva a los errores) fue la más frágil (22,5 %). Conclusión Este estudio evidenció un bajo índice de notificación de eventos adversos y la percepción de los enfermeros de una cultura punitiva por parte de sus superiores. Se observaron vacíos en la cultura de seguridad que deberían ser reevaluados para buscar estrategias de mejora y fortalecimiento del cuidado, para que la atención sea cada vez más calificada y segura.


Abstract Objective To measure patient safety culture from Intensive Care Unit nurses' perspective. Methods This is a cross-sectional descriptive study carried out with 65 nurses from Intensive Care Units of a tertiary public hospital, by completing the Hospital Survey on Patient Safety Culture questionnaire, using simple descriptive statistics for data analysis and following the Agency for Healthcare Research and Quality's guidelines. Results Of the total, 50% of nurses did not report any adverse events in the last 12 months; 50.8% of professionals assigned a fair score to patient safety in their work area/unit at the hospital; none of the dimensions had a rate of positive responses >75%, only isolated items such as C2 (Professionals are free to say when they see something that may negatively affect patient care), with 84.6%. Dimensions 6 (Nonpunitive responses to errors), 9 (Teamwork across hospital units) and 11 (Overall perceptions of safety) showed all items with an average percentage below (50%), and Dimension 6 (Nonpunitive responses to errors) was the weakest (22.5%). Conclusion This study showed a low rate of adverse event reporting and nurses' perception of a punitive culture on the part of their superiors. Gaps in the safety culture were evidenced, which need to be reassessed in order to seek strategies to improve and strengthen care, making care increasingly qualified and safe.

2.
Invest. educ. enferm ; 38(2): [e09], junio 30 2020. Table 1
Artigo em Inglês | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1103580

RESUMO

Objective. To understand the implications of institutional racism in the therapeutic itinerary of patients with chronic renal failure (CRF) in the search for diagnosis and treatment of the disease. Methods. Descriptive, qualitative study developed with 23 people with CRF in a regional reference hospital for hemodialysis treatment in Northeast Brazil. Two techniques of data collection were used: semi-structured interview and consultation to the NEFRODATA electronic medical record. For systematization and analysis, the technique of content analysis was used. Results. Black and white people with CRF showed significant divergences and differences in their therapeutic itineraries: while white people had access to diagnosis during outpatient care in other medical specialties, black people were only diagnosed during hospitalization. In addition, white people had more access to private health plans when compared to black people, which doubles the possibility of access to health services. Moreover, even when the characteristics in the itinerary of black and white people were convergent, access to diagnosis and treatment proved to be more difficult for black people. Conclusion. The study showed the presence of institutional racism in the therapeutic itinerary of people with kidney disease in which black people have greater difficulty in accessing health services. In this sense, there is a need to create strategies to face institutional racism and to consolidate the National Policy for Comprehensive Health Care of the Black Population.


Objetivo. Comprender las implicaciones del racismo institucional en el itinerario terapéutico de pacientes con insuficiencia renal crónica (IRC) en la búsqueda del diagnóstico y tratamiento de la enfermedad. Métodos. Estudio descriptivo, cualitativo, desarrollado con la participación de 23 personas con IRC en un hospital regional de referencia para tratamiento de hemodiálisis en el noreste de Brasil. Se utilizaron dos técnicas de recolección de datos: entrevista semiestructurada y consulta a la historia clínica electrónica NEFRODATA. Para la sistematización y el análisis, se utilizó la técnica de análisis de contenido. Resultados. Las personas negras y blancas con IRC mostraron divergencias y diferencias en sus itinerarios terapéuticos: mientras que las personas blancas tuvieron acceso al diagnóstico durante la atención ambulatoria con otra especialidad médica, las personas negras solo fueron diagnosticadas durante la hospitalización. Además, las personas blancas tenían más acceso a planes de salud privados en comparación con las personas negras, lo que les brindaba una doble posibilidad de acceso a los servicios de salud. También se agrega que, incluso, cuando las características en el itinerario de las personas blancas y negras eran convergentes, el acceso al diagnóstico y al tratamiento fue más difícil para las personas negras. Conclusión. El estudio evidenció la presencia de racismo institucional en el itinerario terapéutico de las personas con enfermedad renal, en el que las personas negras tienen mayor dificultad para acceder a los servicios de salud. En este sentido, es necesario crear estrategias para enfrentar el racismo institucional y consolidar la Política Nacional para la Salud Integral de la Población Negra.


Objetivo. Compreender as implicações do racismo institucional no itinerário terapêutico de pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) na busca pelo diagnóstico e tratamento da doença. Métodos. Estudo descritivo, qualitativo, desenvolvido com 23 pessoas com IRC em um hospital de referência regional para tratamento hemodialítico no Nordeste do Brasil. Foi utilizado duas técnicas de coleta de dados: entrevista semiestruturada e consulta ao prontuário eletrônico NEFRODATA. Para sistematização e análise utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados. As pessoas negras e brancas com IRC apresentaram divergências e diferenças em seus itinerários terapêuticos: enquanto as pessoas brancas tiveram acesso ao diagnóstico durante o atendimento ambulatorial com outra especialidade médica, as pessoas negras só foram diagnosticadas durante internação hospitalar. Ademais, as pessoas brancas tiveram mais acesso a planos privados de saúde quando comparados às pessoas negras, o que confere dupla possibilidade de acesso aos serviços de saúde. Acrescenta-se ainda que, mesmo quando as características no itinerário das pessoas negras e brancas foram convergentes, o acesso ao diagnóstico e tratamento se mostrou mais dificultado para pessoas negras. Conclusão. O estudo evidenciou a presença de racismo institucional no itinerário terapêutico de pessoas com doença renal, em que pessoas negras possuem maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Nesse sentido, há necessidade de criar estratégias para o enfrentamento do racismo institucional e para consolidação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.


Assuntos
Humanos , Insuficiência Renal Crônica , Racismo , Desigualdades Étnicas , Acessibilidade aos Serviços de Saúde
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